quinta-feira, 2 de outubro de 2008

ATLÉTICO DE VILAR - VILA DO CONDE




Pois é Amigos Vilarenses, e sobretudo os "Atléticos de Vilar F.C." no dia 26 de Setembro ( até parecia o dia 11 de Setembro) pela calada do findar do dia, mais uma vez apareceu a máquina destruidora, para acabar com o que restava, do Parque Desportivo Justino Maia aqui em Vilar.
Já só faltava destruir a entrada, e o edifício Sede com os balneários ,arrecadação e posto médico e WCs na parte de baixo. Em cima: Bar, sala de jogos, sala de Direcção e WCs. Pois agora, mal tiraram o milho de enssilar que estava no campo de jogos, chamaram a máquina e num abrir e fechar de olhos, foi tudo destruido. Não ficou nada! Meu Deus ! para quê, tanto ódio, a uma Colectividade, que não tem culpa de nada.!..Terá lá pessoas que não se gosta?... Terá havido algum mal entendido?.. Seria necessário mais terreno para produzir mais milho de enssilar?...Não sei....Só sei que a Freguesia e sobretudo os jovens e crianças não compreendem, porque é que aquilo foi destruido de uma maneira tão violenta!... Agora as «forças vivas» desta Freguesia ; Atlético de Vilar, Grupo Desportivo de Vilar, Junta de Freguesia e Câmara Municipal, têm a obrigação e o dever de resolver esta situação, o quanto antes, porque se deixarem passar muito tempo, nunca mais teremos um Complexo Desportivo em Vilar, onde todos os Vilarenses possam usufruir de novas e modernas instalações e para acabar de vez com esta situação (que não leva a lado nenhum) o de existir nesta terra , dois clubes de Futebol. O que aconteceu, até pode servir de lição para todos. Agora, deixem-se de orgulhos antigos , deixem-se de se culpar "fulano" ou "sicrano"e deiam as mãos, dialoguem os "Desportivos" e os "Atléticos", e cheguem a uma solução e em conjunto com a nossa Junta de Freguesia apresentem a solução á Câmara Municipal de Vila do Conde. Porque o que a freguesia precisa é de um Parque Desportivo, seja mais a baixo , mais ao centro, ou mais acima. O que interessa é que esteja ao serviço de todas as colectividades da Freguesia, e todas com as mesmas regalias. Na minha maneira de ver as coisas, esse Parque Desportivo de Vilar, tem que ser propriedade da Junta de Freguesia, e estar ao dispor de toda as nossas coletividades. Espero que este meu pensamento seja uma relidade, o mais breve possível.


terça-feira, 23 de setembro de 2008

APRESENTAÇÃO DE LIVRO


Pois , cá estou eu para vos dar a conhecer, aquilo que aconteceu nesta noite de 19 de Setembro de 2008.



Depois de andar toda a semana a preparar as (2)salas para a apresentação do meu livro, digo-vos que valeu a pena o trabalho e a despesa que eu e a minha mulher fizemos, para que nada faltasse e tudo corresse da melhor forma.
Foi com grande surpresa que vimos que a 1ª sala muito bem englanada, quase não cabiam lá as pessoas que compareceram ao meu convite, já que a preparamos para receber 40/50 pessoas, e compareceram para perto de 75/80, por isso tivemos que improvisar mais cadeiras para que todos se acomodassem.
Na mesa de honra bem arranjada estavam ; o Sr Vice-Presidente da Cãmara, Dr. Pacheco Ferreira, o Presidente de Junta de Vilar, Sr Armando Ramos, o Presidente da Direcção da "Honra e Dever" Sr.António Costa, Eu, e a Directora da Bibliot. Munic. de Vila do Conde, Drª Marta Miranda. Abriu a secção o Sr. Pres. da Direcção,que saudou o elevado número de pessoas, elogiando toda a dedicação, trabalho e participação que eu tenho tido para com esta colectividade, como sócio,e como director, mas acima de tudo o meu trabalho e a minha atitude, em doar os lucros da venda do livro para esta colectividade. Depois falou o Sr Vice Pres. para dizer o Homem de caracter e o profissional que sou, nos trabalhos de publicidade que faço para a Câmara Municipal de Vila do Conde. De seguida falei eu para agradecer a todos os presentes, à Associação, e para todos comprarem o livro para ajudar a colectividade. A Drª Marta Miranda fez a apresentação do livro a todos os presentes, de uma forma muito fiel áquilo que eu fui desde a minha infância, até ao que realmente sou, um pintor de memórias. Deram também um elogio á minha pessoa , o Mestre Pintor Jaime Marques, que num estilo muito poético me emocionou imenso ao ler o seu discurso. Por ùltimo falou a minha amiga Drª Adelina Piloto, que no seu estilo muito alegre, elogiou a minha pintura e a minha pessoa de uma maneira tão serena e tão real, que parecia que a pessoas estavam a viver aquele momento.
Por fim dei por terminado a cerimónia com a entrega do livro a todas as pessoas que comigo participaram na elaboração do mesmo, e a todas as Associações (10)de que eu sou sócio e com as cotas em dia. Seguiu-se noutra sala ao lado, um Porto de Honra com uma mostra de 14 pinturas, a venda do livro rubricados por mim, mas sobretudo foi um alegre convivio com todos os presentes, até ao findar da noite.
Foi sem dúvida uma festa bonita, com muitos amigos, apesar de muitos não puderem vir, mas que se desculparam e justificaram. Por tudo isto foi um acontecimento inesquecível para mim.

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

25 ANOS EM EXPOSIÇÕES DE PINTURA




No dia 19 deste mês, vou apresentar o meu 1º livro, que é dedicado aos meus vinte e cinco anos de exposições de pintura. Irá ser aqui na sede da Assoc. Cult. Recre. "Honra e Dever" - Vilar - Vila do Conde. Por isso ficam desde já todos convidados a assistir à cerimónia de apresentação que terá início ás 21h30m. O lucro da venda dos mesmos ( 500) livros que é de 10,00€ por unidade, reverterá a favor desta colectividade, que bem merece e precisa.
Descobrindo um bocadinho o "véu" será um livro com 124 páginas todas organizadas e seleccionadas por mim, mas sempre com a ajuda ortográfica da Drª Marta Miranda, ( Directora da Biblioteca Municipal de Vila do Conde), que também teve a amabilidade de escrever a minha biografia de pintor naif, assim como vai ser ela a fazer a respectiva apresentação. Desde já os meus agradecimentos.
Tem a bem dizer o percurso que eu fiz desde a primeira exposição em 1983 e que foi no velhinho prédio da rua da Carrapata (ao lado do café Ramiro) e que nessa altura funcionava como sede da Associação, até ao ano de 2008, que para comemorar os 25 anos, apresentei no Auditório Municipal de Vila do Conde a 27ª exposição de pintura, com 30 telas pintadas a óleo e com as trinta igrejas das 30 freguesias deste concelho. Consegui vender 11 telas , tive pena de não vender mais, pois penso que uma colecção como esta que foi iniciada em 1991 e só em 2007 é que ficou concluída, merecia ter lugar em todos os halles das casas de Junta!
Foi um percurso que fiz com muita calma, sempre a tentar melhorar de cada vez que apresentava o meu "trabalho", e que me dá muita alegria e vontade de continuar, pois que tem sido muito elogiado e apreciado pelas pessoas que o visitavam. Vendi e vendo quaze sempre que faço exposições, e tenho a noção de que a minha pintura tem um estilo muito próprio, muito ingénuo, muito naif, e por isso me aconselham a não sair desse caminho.
Pintar ainda não é o meu dia a dia, pois tenho a minha vida profissional, que só acabará quando eu tiver direito a reforma, coisa que não falta muito, já que eu trabalho e faço os respectivos descontos há mais de 40 anos! O trabalho de publicidade, e serigrafia que faço, e a minha mulher me ajuda, é que são o nosso ganha pão, mas nas horas vagas e quando tenho na ideia alguma coisa para pintar é que perco umas horitas, seja de dia ou de noite.
Par finalizar, quero dizer que vou tentar nesse dia não me emocionar muito, para tentar dizer umas palavras de agradecimento a todas as pessoas que com a sua presença, me quizeram prestar solidariedade nesta homenagem, e ao "Honra e Dever" por desde a primeira hora, me ter apoiado e aberto a sua casa, para este acontecimento, que como deveis calcular, tem muito significado para mim.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

FÉRIAS NAIF,s

Hoje, 1 de Setembro de 2008 apeteceu-me escrever umas coisas, já que é o primeiro dia de trabalho depois das "férias" e então, mais uma vez como parece que estou inspirado,lá vai;
Este ano não deu para ir muito longe, primeiro porque um familiar estava algo adoentado, e resolvemos não ir para fora cá dentro, já que nem fomos para Monsanto (Idanha a Nova) nem para Montalegre, que tem sido nos últimos anos o nosso paradeiro no mês de Agosto.
Fomos quando era possível, apanhar umas horitas de sol, às vezes uns mexilhões, para a praia de S. Paio (Labruge) . Ao mesmo tempo fazíamos uns passeios a pé pelo passadiço muito bonito, que tem pela praia fora, até Vila Chã onde lá chegado, parava muitas vezes na Bilioteca de Praia, para ler o Jornal de Notícias. Ler quando podia, porque pelo menos nas vezes que lá fui, aquilo parecia mais um jardim infantil, ou até um local de escola deste tempo. Tal era a pouca vergonha que lá se passava, e que pelos vistos, ninguém se quer encomodar com aquilo, todos fazem de conta que não ouviram nada. Até que eu um dia tive que chamar a atenção da "adolescente" que estava com a responsabilidade de "olhar" pela Biblioteca, já que o que se passava lá dentro e também cá fora com alguns jovens e crianças, era só visto!. "Cenas" de namoro de agora, com palavrões obscenos do pior que há, ditas às vezes por crianças que não tinham mais de 10/11 anos, e sem que ninguém se preocupasse ou se importasse com o que se passava ou com o que era dito! Mas, adiante.
Hoje as maioria dos jovens, sem o mínimo de vergonha, de respeito, de boa educação lá andam a dar nas vistas; com calções até às canelas e a cair pelo cú abaixo, muitos com garrafas de cerveja na mão, a fumar, acompanhados às vezes das raparigas de procedimento igual!.. Mulheres já maduras andando com indeferença para quem está, mostrando os seios. Ir ao bar da praia, só em última necessidade, pois que é uma exploração sem limites, por isso levavamos a merenda e só às vezes compravamos , gelados porque aí o Sr. Manuel não nos pode "lixar", pois quer ganhar no Verão (se é que se pode chamar Verão) para o ano todo.
Também demos uns passeios de fim de semana, e quando estava um dia mais fraquinho para a praia, iamos até à nossa "Horta" tratar das galos, garnizas, galinhas e pintainhos assim como tratar das hortaliças que trabalhamos com gosto, e que depois nos dá muito prazer comer aquilo que a "horta dá durante o ano. Ele é ; ovos, laranjas, diospiros, morangos, maracujás, feijão-verde , tomates, alface, abóboras, pimentos, malagetas, couves, pencas, lombarda-coração, varias plantas para chá, enfim, tudo biológico e que serve para que a despesa no super-mercado, seja menor.
Por isso este ano foi assim!.. foi diferente !..mas a minha mulher gostou imenso, e eu......também gostei!.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

A MONTANHA PARIU UMA FORMIGUINHA!

Hoje, 31 de Julho, todo o país ficou em "suspanse"!
Pois, desde manhã cedo toda a comunicação social; televisão , rádio e jornais alertavam para a grande comunicação ao país, que o nosso Presidente da República ( Cavaco Silva ) iria fazer logo á noite, pelas 20h30 na abertura dos telejornais televisivos. Durante o dia não se falava de outra coisa!...O que será que ele vai dizer assim de tão importante, para ter interrompido as suas férias e vir de propósito a Lisboa, para falar a todos os Portugueses?
Então era ver quem descobria o "TÁBÚ" que o Cavaco mais uma vez criou ao ZÉ POVINHO.
Será que vai deixar o cargo, por não conseguir gastar toda a "massa" que ganha durante o mês?..e que a vai distribuir pelos mais necessitados?
Será que vai dizer que o preço da gasolina, e de todos os produtos, vão deixar de ser liberalizados, e vão passar a ser iguais para todos os Portugueses?
Será que vai dizer que não aceita que o Boavista desça de divisão, e o Pinto da Costa seja suspenso por dois anos?
Mas não.. Á hora do telejornal, todo o POVINHO em frente ao ecrã, CHIU....POUCO BARULHO....ESTAI CALADOS...
Portugeses.....Blá...Blá..Blá... e nada do que estavam á espera de ouvir!
Falou ...falou...e ninguém percebeu do assunto que estava em causa, quando começaram a perceber que não foi nada do que estavam á espera, começaram a não prestar atenção ao que se dizia. Eu ainda consegui perceber que estava a "QUEIXAR-SE" das inconstitucionalidades (irra...que difícil!) existentes no novo Diploma do Estatuto Político Administrativo dos Açores, que vetou o Diploma, e que iria enviar novamente para o Tribunal Constitucional , para se analisar essas ditas normas inconstitucionais.
Mas valha-me Deus!.. Para dizer isto, fazer um "TÁBÚ "destes, só mesmo este Cavaco no seu melhor!
Como se costuma dizer nestas ocasiões; A MONTANHA PARIU UM RATO
Desta vez : A MONTANHA PARIU UMA FORMIGUINHA!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

ESTAMOS EM CRISE ?

Pois é amigos!... andamos todos a protestar, que a vida cada vez está pior!... que a gasolina está sempre a aumentar, que a culpa é do governo, que não dá subsídios...Enfim!....é uma choradeira do caraças. Mas não é bem assim. Senão vejamos, o que se passa aqui na nossa terra, porque por aqui já se pode tirar algumas conclusões. Ora aqui, ainda se vai de carro, eu já não digo, para o trabalho, mas para o café, que fica a 250 (leiam bem) 250 metros!... vai-se de camioneta para a escola, que fica a 200(leiam bem) 200 metros, depois de os pais ou avós estarem à espera dela í 15/20 minutos, tempo que dava para levar as crianças e ainda sobrava tempo. Aqui vejo as luzes públicas ligadas ás vezes todo o dia e toda a noite!... Aqui vejo muita gente, principalmente os mais necessitados, e os desempregados, a "visitar" os cafés ou pastelarias 2/3 vezes no mínimo por dia, com o copo ou garrafa na mão, e a fumarem 2 maços no mínimo por dia. Aqui vejo alguns terrenos e muitos quintais a "monte". Aqui vejo nos contentores "sacadas" de pão, e outras coisas úteis que se desperdiça. Aqui vejo pessoas, a trabalharem em fábricas a 2 3 e 4 Quilómetros de casa, e a deslocarem-se de carro e muitos a conduzirem "bombas" , Audis, B.M.Ws, Mercedes, e outros que tais. Aqui vejo crianças e adolescentes, com Telemóveis topo de gama, que eu até tenho vergonha de andar com o meu "tijolo"!. Aqui vejo muita gente, a varrer entradas de casa e passeios com as mangueiras de água, durante uma hora ou mais. Aqui vejo.....eu sei lá.......tanta coisa abandonada...tanto desperdício!...a juventude encostada ás paredes ou a andar, e com o telemóvel na mão, nem sequer olham para a frente!...Os pais não os ensinam a cumprirem tarefas para casa, nem os deveres que têm que cumprir, no dia a dia. Por isso meus amigos, isto está mal?.. Se está, a culpa é dos portugueses, que deixaram de poupar e de fazer sacrifícios, e começaram a viver nas nuvens!... com o crédito, porque pensam que é mais fácil!.....engano!. Uma sugestão que deixo ao Sócrates; em vez de pôr os portugueses a receber o rendimento mínimo em dinheiro, era dar um cartão de crédito, mas que só serviria para levantar bens de primeira necessidade. Outra sugestão; Nas auto-estradas não haver mais portagens, e começar a pagar portagens todos os automóveis que se desloquem para menos de 10 Quilómetros, e todos os que entrem nas cidades e vilas. Sei que estou a ser um bocadinho "naif", mas temos que mudar as mentalidades porque a continuar assim, não sei não, .... Mas espero que isto depois não
 cheire muito mal!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O ÚLTIMO A RIR......


Pois é, Vilarenses!..Era uma vez, um campo da Rosa, um campo de futebol, onde nós e depois os nossos filhos, deram os primeiros pontapés na bola, já tem milho!... Sim , é verdade, milho para fazer "silo" não para fazer pão, milho para as vacas leiteiras do dito « senhor» que achava que os campos que são da esposa, não chegavam, mas sobretudo para cumprir o que tinha dito, pouco depois de ter chegado a Vilar; Quando fosse senhor deste terreno o destruiria, e em lugar de campo de futebol, seria mas é, campo de milho. Dito e feito. Pois, penso, que isto foi um "choque" tremendo para todos os Vilarenses, mas muito mais para os do Atlético de Vilar F. C. clube que pagando a renda todos os meses, ocupava este espaço á mais de 50 anos. Agora é andar p,rá frente, e ganhar forças, para que o Clube não acabe!... É não deixar que isto vos desmoralize!... Eu sei que isto é triste!... Destruir assim de um dia para o outro, um Complexo Desportivo, que tanto custou a construir, é triste, é de a gente pensar que não há justiça neste país!... ou que a justiça está do lado errado!... Como é possível que um senhor , que nem sequer é dono do terreno, pois que a sua sogra ainda é viva, (e que seja por muitos anos) mas que depois, isto passará para herança da sua filha, destruiu e depois enterrou essa mesma destruição, no meio do terreno, abrindo umas valas, ( não saiu um camião de lixo de lá) depois, arranjou a terra, e em quinze dias já lá estava a semear milho para "enssilar". Neste momento já se vê o milhoa crescer!... As pessoas passam lá e arrepiam-se!...Há uma indignação imensa em certas pessoas, por não puderem fazer nada. Eu estou esperançado que as entidades competentes, vão olhar para este caso, e não vão permitir que este recinto acabe assim desta maneira tão cruel. Para bem da freguesia, do desporto, e para bem dos jovens desta terra , vou ter fé e esperança no ditado que diz; "O ÚLTIMO A RIR É QUE RI MELHOR".

segunda-feira, 7 de abril de 2008

"HONRA e DEVER"


Hoje dia 6 de Abril de 2008 e englobado nas comemorações do 66º aniversário da A. C. R. "Honra e Dever"- Vilar, fui convidado mais uma vez, para o Jantar de Angariação de Fundos, que já é uma tradição nesta Colectividade. Jantar que é preparado e servido na nosso Salão de Espectaculos, com muito brio dos nossos dirigentes, para que neste dia nada falte e esteja tudo muito bem "engalanado". De ano para ano vai-se notando que são as mesmas pessoas, ou seja , são sempre os mesmos. Faz-se o convite, geralmente aos Vilarenses com mais "poder económico, mas geralmente são sempre os de menos posses ou os mais remediados, ou até os que ajudam porque gostam muito desta Associação, que participam como podem, para que haja algum fundo de "maneio" para as despesas desta Colectividade. Actualmente não é fácil ser director destas colectividades, pois todos nós sabemos que para se fazer qualquer coisa numa colectividade e ao mesmo tempo para a freguesia, os directores ou fazem eles o trabalho e não se recebe (pelo contrário ás vezes ainda é criticado) ou então pede-se a um sócio ou particular, mas aí já tem que se pagar, e bem pago. Por isso quem é que quer ser director?. poucos, e nos tempos de hoje se calhar ninguém. O jantar para ser barato e com qualidade tem que ser imaginativo. Por isso contrata-se a cozinheira para aquele dia, os produtos para o jantar, que ultimamente tem sido ;Rojões á Moda do Minho, fala-se com toda a amabilidade para o Zé Manel Mendes , que é o proprietário do Talho, para fazer um preço de amigo, e aí temos tido sorte. Para o enfeitamento e colocação das mesas no Salão, é feito por todos os directores e amigos como eu, enquanto que na limpeza ,colocação de louça ,mais arranjos florais , é tarefa das nossas esposas. As meninas que servem á mesa ( e são muitas) é quaze tudo filhas dos directores. Arranja-se uns "artistas" para alegrar as pessoas depois do jantar,como este ano por exemplo vieram uns fadistas (4) que nos puseram em silêncio e com boa disposição até á uma hora da manhã. E assim poupa-se umas "croas", que é para dar mais lucro á Associação. Depois ficam sempre os que naquele dia não querem ir para a cama "tão cedo" e é um convívio e um recordar de histórias e casos da vida , com algumas anedotas e cantigas pelo meio até altas horas da madrugada. Claro que cada vez estamos a ficar mais velhos , mas ainda nos aguentamos ali até ás três/quatro horas da manhã. Por isso Vilarenses, é preciso olhar com mais atenção e carinho para o que esta Colectividade faz, compreender e valorizar o esforço destas pessoas que depois de um dia de trabalho, ainda vão trabalhar de "borla" e sem interesse próprio, para a nossa comunidade. A vossa presença nas várias iniciativas que se leva nesta colectividade, já era um grande contributo. Iriam sentir mais coragem, mais alegria para desenvolver outras modalidades ou outros eventos para todos nós. Compareçam nesta colectividade, vejam com os vossos olhos, aquilo que se faz e tambem dar ideias para que se faça aquilo que gostavas que se fizesse. São Colectividades sem fins lucrativos. por isso precisa de todos os Vilarenses. Por favor, faça-se sócio desta Associação! ajude esta Colectividade que bem precisa e bem merece....

segunda-feira, 17 de março de 2008

OS MEUS PAIS



Está a chegar o dia do Pai , e eu, antecipando essa data, (e como estou inspirado), vou-vos dizer que ; já não tenho Pai, e nem sequer Mãe. Mas tenho boas recordações deles. Eram uns Pais, que eu nem me lembro de um beijo ou um abraço vindo deles, mas mesmo assim eu adorava-os e respeitava-os. Depois, já homem e casado, ajudei-os os mais que podia, assim como eles me ajudavam naquilo que podiam, como me oferecer; umas cebolas , ou umas garrafitas de vinho, uns grelos ou nabos, enfim , nunca puderam dar muito, primeiro porque tiveram 10 filhos vivos ( 7 rapazes e 3 raparigas) segundo também não tinham muito por onde dar. Mas não era isso que importava, deram-me outra coisa que para mim foi o mais importante, ou seja, o exemplo de vida que levaram e incutiram nos seus 10 filhos. Pais de trabalho, sem eira nem beira, de caracter, de respeito, sem nunca se importarem com as dificuldades da vida, para criar e educar os seus filhos, que nos primeiros anos de casados, e com os nascimentos a um ritmo de 2 no espaço de tres anos, era uma fome do caraças. Meu pai que desde muito novo abandonou a sua terra natal ( Barcelos ) e veio á procura de trabalho, onde arranjou aqui na freguesia de Modivas - Vila do Conde, numa casa de lavoura mais concretamente na casa do Quintas, em Modivas de Baixo. Assim como a minha Mãe que também desde criança saiu da sua freguesia (Rio-Mau) Vila do Conde e veio "servir" para a casa do Roxo, outro lavrador de Modivas e também do lugar de Modivas de Baixo. Penso que um dia lá se cruzaram em algum campo ou alguma desfolhada nesta terra, deu "tilt", casaram e constituiram família. Minha mãe, na lida do campo, e ao "jornal" na casa dos lavradores, tratava dos filhos como podia, pois tinha sempre um de colo, era colocado numa" jiga" para o campo, para a ribeira, ou para onde calhava, outro agarrado á saia, e o terceiro já andava a par dela e que depois guardava os dois mais novos. Se por acaso levasse as ovelhas também tinha que meter o olho nelas. Meu pai não era nada "simpático" para com os lavradores da terra. Então quando podia , e pela calada da noite ía fazer umas "visitas" ás quintas , aos pomares, aos campos e também ás bouças dos ditos cujos. E então era um se te avias. Trazia para matar a fome aos da casa, algo que para os lavradores não fazia falta, nem sequer davam pelo "desfalque". Eram umas espigas de milho, umas abóboras ou feijões para a sopa, uns grelos ou batatas para o jantar ou umas frutas da época para tirar a barriga de misérias. Mas sempre sem estragar ou danificar as coisas. Também ia fazer umas "visitas" ás bouças, e quando se avistava um pinheiro seco, era marcado para depois pela calada da noite e com a minha mãe ou os rapazes mais crescidos, era carregado para o carro de mão até casa, por caminhos cheios de lama e covas. Muitas vezes era de madrugada quando se chegavam a casa. Houve uma fase na vida de meus pais, que eu me lembro muito bem, que era quando o meu pai vinha do Porto no final do dia de trabalho, e a puxar os "ferros" até casa, ás vezes se calhar com o calor, trazia mais sede, e parava em algumas "capelas" que havia pela estrada nº 13. Sei que a última, antes de casa era ali na subida de "Pereira" - Vilar e que a minha mãe quando via que ele vinha um bocadito alegre (depois de matar a sede e a tristeza), pegava em nós e, tudo para o quarto que era para para não se ver as cenas do meu pai. Tirando isto e dentro dessa uma fase em que os filhos eram muito novos, (não havia dinheiro nem muita comida), o meu Pai era um bom pai, educou-nos e ensinou-nos a trabalhar a terra. Todos os 7 rapazes , mal sairam da escola aos 11 anos, foram "servir" para casa de lavradores até terem idade de ir ganhar dinheiro para o Porto. As raparigas foram para a "Mestra" aprender a fazer meias ou renda. Quantas vezes Já moço e mesmo depois de casado ia aos sábados ou feriados, ajuda-los na lida do campo, que tinham de renda. Digo-vos que gostava de andar no campo!... com a sachola a plantar batatas, cegar erva, ou até sachar o milho, vindimar e fazer um bocadito de vinho lá para casa. Por isto e por outras coisas que eu tenho na memória, vos digo que os meus Pais foram espectaculares. Minha Mãe, mulher de caracter forte sempre nos ajudava e dava conselhos de vida. Gostava muito, quando era-mos pequenos, e ela queria que nós a ajudasse a descascar feijões, favas ou milho para as galinhas, e então para nos "prender", contava histórias muito compridas para que o trabalho rendesse. Morreu com 78 anos , foi sempre acarinhada por nós todos até ao fim da sua vida. Despedi-me dela no Hospital de Vila do Conde, umas horas antes dela morrer, e aí vi que minha mãe, depois de passar uma vida de trabalho e sacrifício, não merecia uma morte tão penosa. Meu Pai morreu com 93 anos em casa do meu irmão Raul. Com 91 anos ainda deu uma corrida em minha casa. Seus ultimos dias, também foram muito penosos para ele e para nós. Eu acompanhei o seu caminho até ao fim da estrada, e vi o que foram verdadeiros sacrifícios, tanto para ele como para nós. mas enfim que havemos de fazer?. Quero deixar uma palavra de agradecimento e de apresso, (pois foi uma verdadeira filha), para a minha irmã Fernanda, foi ela a maior sacrificada nos anos finais dos meus Pais. Se houver Céu, eles concerteza que lá estão. Adeus ....esperem por mim.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

CAMPO DA ROSA - VILAR


Hoje, dia 10 de Fevereiro de 2008, deu-se por terminado um ciclo de vida deste clube da nossa terra o Atlético de Vilar F. C. Pois é Vilarenses, hoje, foi aqui disputado o último jogo de Futebol no velhinho Campo da Rosa. Assim como á muitos anos eu me lembro do primeiro jogo de inauguração, também agora presenciei o último desafio neste recinto, que foi contra o Mindelo, a contar para o Campeonato da 2ª Divisão Regional da Ass. Fut. do Porto. O resultado que é o que neste momento menos importa, foi de 4-1 a favor do Atlético de Vilar. No fim do jogo e apesar da vitória, notava-se uma tristeza nas pessoas que estavam habituadas a ver, e apoiar os seus filhos, e atletas . Muitos não compreendem como é possível, que um certo senhor que nem sequer é dono do recinto, mas que tem mais influência que a Senhoria, consiga fazer o que está a fazer,e que os responsáveis desta freguesia,embora digam que fizeram tudo para que isto não acontecesse, deixassem que este dia fosse para muitos de nós um dia muito triste. Mas veremos agora o que vai acontecer. Para já, vão treinar e jogar o resto da época nas instalações do vizinho Malta F.C, e depois se verá. Espero que isto não seja o fim, mas sim a preparação de um novo ciclo deste Clube. Eu como sócio e simpatizante, vou ficar á espera que as obras se façam o mais rápidamente possível aqui no velhinho Campo da Rosa. Pois me dizem que agora neste local,vai arrancar o Complexo Desportivo de Vilar, e que vai dotar a Freguesia de Infraestruturas, muito mais modernas e assecíveis a todas as Associações da nossa terra. Esperemos que sim, mas que não demorem muito, senão quando houver Complexo Desportivo estaremos sujeitos a não haver nem dirigentes nem desportistas. Eu como Vilarense, vou estar atento ao desenrolar dos acontecimentos.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

UM PORTO DE PEDINTES




Hoje, Domingo, levantei-me mais cedo para meu gosto.

Combinei com a minha senhora que este Domingo, lhe pagava o almoço onde ela quisesse. Escolheu no Porto e eu aceitei, pois eu também gosto de vez em quando de dar um passeio (para recordar outros tempos)pelo Porto,e o melhor dia para fazer isso nas calmas, sem stress,e sem pressas, é ao Domingo. Por acaso o dia pôs-se de feição, estava lindo; O céu quase limpo, o Sol a mais de meio gás, frio pouco se notava, mas contudo para não arrepender-nos lá levamos um agasalho, que perto do rio Douro devia de estar mais frio. Nós quando dizemos que vamos dar uma volta, é mesmo a sério,...é tudo programado ao pormenor; dez horas da manhã, toca a sair de casa, e na nossa carrinha OPEL CORSA, lá seguimos para a Estação de Metro (Modivas Sul)renovamos o "Andante" e toca a marchar até á estação da Trindade. Depois nas calmas andamos a ver umas montras, que nesta ocasião estão com os SALDOS ali pela rua Fernandes Tomáz, Sá da Bandeira, Praça D. João, seguimos para Sta Catarina, Praça da Batalha, descemos Cimo de Vila e subimos em direcção á Sé. Como ando sempre com máquina fotográfica,aproveitei e tirei umas fotos. Descemos Mouzinho da Silveira em direcção à Ribeira que por este andar já era quaze meio-dia, mas ainda demos uma estirada até á ponte D. Luis e viemos outra vez até á Praça da Ribeira onde aí optamos por um restaurante daqueles típicos; calhou ser o CHÊZ LAPIN (CASA COELHO) em português. Aí saboreamos uma entrada de salada de natas com atum, e cenoura mais umas azeitonas com pão torrado, muito bom!. Poucos minutos depois, serviram-nos um bacalhau com broa e batata a murro que pelo aspecto estava fenomenal.

Regadinho com azeite puro virgem e um maduro branco meio fresco, e lá devoramos aquele manjar, sempre com a devida simpatia da Família Almeida (gerência ) a perguntar se estava tudo bem se não faltava nada. Acabado o repasto pedimos uma sobremesa à família Almeida o que nos aconselhou uma muze de maracujá e para mim uma de manga, que por acaso até gostamos, por fim um cafezinho e para não fugir á regra pedimos e pagamos a conta, mas ficamos com vontade de lá voltar. Com estas e com outras já eram quase 14 horas,quando nos despedimos do restaurante. Toca a dar corda aos calcantes, outra vez para o centro da cidade.Passamos pela Avenida dos Aliados (que para mim já não é a sala de visitas do Porto), Sampaio Bruno e fomos ao Sá da Bandeira comprar os bilhetes para a revista que está em cena "É ISTO E POUCA TRETA"que começa ás 4 horas da tarde, por isso ainda era cedo e então fomos fazer horas a andar mais um bocado. Atravessamos a Avenida , e aparece-nos o primeiro pedinte, seguimos para a Praça Filipa de Lencastre,estava-nos a sentar num banco , quando nos aparece o segundo pedinte (uma mulher), que dizia que a sua mãe estava com cancro, e que tinha que fazer uma operação, por isso é que precisava de dinheiro, mas ela a falar mal se percebia o que dizia, para mim estava era com uma "moca" do caraças. Sentamo-nos e comentamos aquela situação da moça. Pouco depois fomos pela rua do Almada em direcção ao Largo dos Loios, e aí outro pedinte, este (um homem) tinha um braço meio engessado e dizia que esta noite tinha sido assaltado e agredido, por isso precisava de cinco euros (não fazia por menos),para transporte para casa. Bem, fomos em direcção ao Sá da Bandeira e já no local vem um jovem deficiente de uma mão que queria comer, então era euros que queria ,não alimento.

Chegou a hora da Revista e lá fomos , gostamos e rimo-nos a valer, valeu a pena a guita que gastamos. Fomos para o Metro pois que já eram quase 7 horas da tarde, e não apareceu mais pedinte. Foi um Domingo para mais tarde recordar. A minha senhora já estava cansada de andar, e até eu,pois que dar estas voltas e com a nossa idade, já não é fácil, mas como é por gosto!....


Há...já me esquecia,..isto foi tudo porque a minha senhora fez anos na passada sexta - feira, e eu prometi-lhe pagar o almoço.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

MALDITAS PERCENTAGENS

Olá a todos os meus amigos!

Hoje vou dar a minha singela e "naif" sugestão acerca dos AUMENTOS PRECENTUAIS.

Reparem bem! porque é que os que mais ganham, cada vez se distanciam mais dos que ganham menos. Andamos à mais de trinta anos a fazer burrice, e ninguém diz nada,porque eu não acredito que ainda ninguém deu por ela, incluindo os Sindicatos.

Se eu ganhava em 1980, por exemplo ;50 contos, e o meu superior 80, se nos dessem um aumento de 10%,eu ia para 55contos, e ele para 88 contos, não é verdade?. Agora façam isto todos os anos, e vejam lá como cada vez mais, o fosso entre o que ganha mais para o que ganha menos cada vez é maior , e de que maneira! . Façam as contas durante trinta anos e abrimos a boca de espanto!

É por isso que agora andam a dizer que os ricos cada vez estão mais ricos, e os pobres cada vez mais pobres, e é verdade.

Porque é que quando os Sindicatos , Governo, e o Patronato vão discutir o aumento para o ano seguinte, não o fazem em números iguais para toda a gente, ou seja 20,00£ ou 10.00£,o que importava é que fosse o mesmo aumento para toda a gente por igual, porque as coisas que compramos, a gasolina que gastamos, enfim tudo que consumimos , é igual para todos.

Por isso meus amigos,façam passar esta mensagem de alerta,para que os aumentos sejam por QUANTIDADE DE EUROS e nunca mais por PRECENTAGEM. Um até breve